Sob o comando do Prêmio Nobel da Paz, arcebispo Desmond Tutu, a Comissão da Verdade e Reconciliação foi responsável por examinar os atos cometidos entre 21 de março de 1960, data do massacre de Sharpeville, e 10 de maio de 1994, dia do início do mandato de Nelson Mandela na Presidência da República da África do Sul. O método de trabalho adotado estava assentado na investigação, no recolhimento dos depoimentos e na difusão pública dos atos através da mídia.


Phila Portia Ndwandwe era estudante de odontologia quando virou lutadora do NK, a luta armada pelo fim do apartheid na África do Sul.

Ndwandwe era então comandante da NK na Suazilândia e mãe, ainda amamentava, quando foi sequestrada pela polícia sul-africana, mantida refém durante 10 dias. Torturada durante todo esse tempo manteve-se calada.

A família de Phila ficou sob suspeita, imaginava-se que ela tinha traído a causa e fugido.

A verdade veio à tona cerca de dez anos depois da sua execução na Comissão da Verdade, os seus algozes a descreveram como 'muito corajosa'.

Phila foi a primeira a ter o corpo desenterrado pela comissão da Verdade em março de 1997.

Ndwandwe foi reconhecida pelos assassinos porque ainda estava amarrado na sua cintura um pedaço de sacola azul que ela usou como roupa nos últimos momentos de vida.

Por @katia.adriano.9

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